domingo, 31 de julho de 2011

É como se você nunca tivesse existido, exceto por aquelas canções.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ces't la tromperie.

Sentado nos restaurantes
Pensei que éramos tão adultos
Mas eu sei que nós não éramos as pessoas
Que viemos a ser
Conversando no telefone, não dá pra pegar de volta todas essas horas
Mas eu não vou me arrepender porque você faz flores crescerem
De onde elas costumavam estar
Dançando nas discotecas
Comendo queijo na torrada
Sim, você me deixou alegre, me deixou muito, muito feliz
Mas é óbvio que você não queria ficar por perto.

Dançando nas discotecas
Comendo queijo na torrada
Sim, você me deixou alegre, me deixou muito, muito feliz
Mas é óbvio que você não queria ficar por perto


E então eu aprendi com você:
Eu posso estar sozinha
Yeah
Eu posso assistir um pôr-do-sol
Sozinha
Eu posso estar sozinha
Yeah
Eu posso assistir um pôr-do-sol
Sozinha.

Merry Happy - Kate Nash.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Assisto seu rosto virar
Olhos centrados, pupilas dilatadas
Batimentos escapando do próprio peito
Fecho estes olhos com a ponta de dois dedos
Anestesio minha própria dor
Puxo os lábios pela lateral
Os levo até as orelhas
E assim espero este torto angulo
Sumir aos poucos
Me recomponho para ouvir
Seus batimentos cessando ao retornar
Para meus olhos mortos na escala de cinza.

Nascido ontem.

Olhos ardentes, palavras desconexas
Não há muito o que se esperar
De alguém com passos pesados
Atravessando o caminho de falhas
Entre pontos médios, nunca altos
Acreditando no falso e pequeno
Bebe a última gota de leite.

domingo, 26 de dezembro de 2010

A neurose que o amante causa
Controversas de pensamentos
Se não tem arrependimentos
Um outro alguém deixado para trás, talvez
Em que pensa ao fechar os olhos
Um momento imortalizado por um beijo
Uma paixão antiga, o cobiçar de outra beleza
A traição invisível, imperdoável
Já não sei se vale a pena
Continuar e remoer os sentimentos
Um por um, magoa por magoa
E involuntariamente comprar
O passaporte para tristeza eterna.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Embora não estivesse lá, ali, aqui
Logo vai, até logo, já resmunga
Procurei por armadura textil
Até mesmo imortal
Azul, magenta, azul
Precisando constantemente
Deixei ir, para que voltasse
Amar não sabe, é cheio de nós
Mas voltará com mãos atadas.
Meu bebê agora é sangue
sangue frio
batom vermelho em seus lábios pequenos
como em um vidro
cor de carmim
pintado com traços severos
esbanjando cor e contradição
sem amor à dois
é amor à sós.