Assisto seu rosto virar
Olhos centrados, pupilas dilatadas
Batimentos escapando do próprio peito
Fecho estes olhos com a ponta de dois dedos
Anestesio minha própria dor
Puxo os lábios pela lateral
Os levo até as orelhas
E assim espero este torto angulo
Sumir aos poucos
Me recomponho para ouvir
Seus batimentos cessando ao retornar
Para meus olhos mortos na escala de cinza.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Nascido ontem.
Olhos ardentes, palavras desconexas
Não há muito o que se esperar
De alguém com passos pesados
Atravessando o caminho de falhas
Entre pontos médios, nunca altos
Acreditando no falso e pequeno
Bebe a última gota de leite.
Não há muito o que se esperar
De alguém com passos pesados
Atravessando o caminho de falhas
Entre pontos médios, nunca altos
Acreditando no falso e pequeno
Bebe a última gota de leite.
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